No. 1 (2021)
Artículos

Hegel and Contemporary Legal Thought: Debates with Positivism: Discussões com o positivismo

Gustavo Torrecilha
Universidade de São Paulo
Portada del número 1 de la revista Antítesis
Published July 26, 2021

Keywords:

Hegel, philosophy of right, legal positivism
How to Cite
Torrecilha, G. (2021). Hegel and Contemporary Legal Thought: Debates with Positivism: Discussões com o positivismo. Antítesis - Revista Iberoamericana De Estudios Hegelianos, (1), 165–183. https://doi.org/10.15366/antitesis2021.1.006

Abstract

Hegel’s bicentennial philosophy of law still contains important contributions to the contemporary jusphilosophical debate. These contributions arise, for example, by drawing up contrapositions to legal positivism, one of philosophy of law’s main contemporary schools of thought, especially concerning Kelsen. While legal positivism advocates for an objective view of law, as close as possible to a science, choosing the norm as its object and removing law from other spheres of social life, especially morals and politics, Hegel argues for a systematic view, where law is, alongside the morality and the ethical order, part of the objective spirit, of the entire rational practical universe. Based on this understanding, Hegel is able to explain positive law as a result of a conceptual evolution that aims at the universalization of abstract law, which, in turn, begins with the personality as the most basic expression of freedom, with its effectiveness achieved through property. This universalization can only be achieved in the sphere of ethical relations, when law becomes positive law. Nonetheless, Hegel points out that positive law is not always compatible with rational law, because positive law in a given context does not necessarily correspond to the evolution of the self-conscience of freedom. Based on the conceptual system behind law, Hegel manages to overcome some of the difficulties

Downloads

Download data is not yet available.

References

BARZOTTO, L. F. O positivismo jurídico contemporâneo: uma introdução a Kelsen, Ross e Hart. São Leopoldo, UNISINOS, 1999.

BOURGEOIS, B. Hegel. Les actes de l’esprit. Paris, Librairie philosophique J. Vrin, 2001. 354 p.

CONSANI, C. F. Kelsen leitor de Kant: considerações a respeito da relação entre direito e moral e seus reflexos na política. Princípios: Revista de filosofia, v. 23, n. 41, p. 125-170, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/9823. Acesso em 08 mar. 2021.

D’ENTRÈVES, A. P. Natural law. An introduction to legal philosophy. 1ª ed. 6ª reimpr. Londres, Hutchinson University Library, 1961. 126 p.

HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do espírito. Tradução de Paulo Meneses com a colaboração de Karl-Heinz Efken e José Nogueira Machado. 9ª ed. 4ª reimpr. Petrópolis, Vozes, Bragança Paulista, Editora Universitária São Francisco, 2018. 535 p.

HEGEL, G. W. F. Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio: 1830, Volume III: a filosofia do espírito. Tradução de Paulo Meneses com a colaboração do Pe. José Machado. 2ª ed. São Paulo, Edições Loyola, 2011. 365 p.

HEGEL, G. W. F. Linhas fundamentais da filosofia do direito, ou, Direito natural e ciência do Estado em compêndio. Tradução de Paulo Meneses, Agemir Bavaresco, Alfredo de Oliveira Moraes, Danilo Vaz-Curado R. M. Costa, Greice Ane Barbieri e Paulo Roberto Konzen. São Leopoldo, Ed. UNISINOS, 2010. 323 p.

KELSEN, H., Teoria pura do direito. Tradução de João Baptista Machado. Editora WMF Martins Fontes, São Paulo, 2009.

LUKÁCS, G. O jovem Hegel e os problemas da sociedade capitalista. Tradução de Nélio Schneider. São Paulo, Boitempo, 2018.

KERVÉGAN, J. F. The actual and the rational: Hegel and the objective spirit. Traduzido por Daniela Ginsburg e Martin Shuster. Chicago; Londres, The University of Chicago Press, 2018. https://doi.org/10.7208/chicago/9780226023946.001.0001.

MASCARO, A. L., Direitos humanos: uma crítica marxista, Lua Nova – Revista de cultura e política 101, 2017, 109-137. dx.doi.org/10.1590/0102-109137/101.

MÜLLER, M. O direito abstrato de Hegel: um estudo introdutório (1ª parte). Analytica, v. 9, n. 1, p. 161-197, 2005. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/analytica/article/view/513. Acesso em 08 mar. 2021. https://doi.org/10.35920/arf.2005.v9i2.161-197.

MÜLLER, M. O direito abstrato de Hegel: um estudo introdutório (segunda parte). Analytica, v. 10, n. 1, p. 11-41, 2006. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/analytica/article/view/514. Acesso em 08 mar. 2021. https://doi.org/10.35920/arf.2006.v10i1.11-41.

PACHUKANIS, E. A teoria geral do direito e o marxismo e ensaios escolhidos (1921-1929). São Paulo, Sundermann, 2017. 388 p.

VIEWEG, K. O pensamento da liberdade: linhas fundamentais da filosofia do direito de Hegel. Tradução de Gabriel Salvi Philipson, Lucas Nascimento Machado e Luiz Fernando Barrére Martin. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2019. 600 p.

WINFIELD, R. D. Hegel and the future of systematic philosophy. [s.l.], Palgrave Macmillan, 2014. 210 p. https://doi.org/10.1057/9781137442383.