Núm. 21 (2025): MONOGRÁFICO N.º 21: AGENDA SUPRANACIONAL Y CURRÍCULOS NACIONALES: IMPLICACIONES EN LOS PAÍSES DE LENGUA PORTUGUESA
Monográfico

REFORMA EDUCATIVA DE LA ENSEÑANZA SECUNDARIA EN BRASIL: UN PROYECTO GLOBAL EMPRESARIAL : THE GLOBAL BUSINESS PROJECT

Eliza Bartolozzi Ferreira
UFES
Biografía
Thalita Matias Gonçalves
ufes
Biografía
María de los Ángeles Chávez Hernani
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Biografía
Publicado 2 julio 2025

Palabras clave:

BNCC, OCDE, reforma, homogeneización curricular
Cómo citar
Bartolozzi Ferreira, E., Matias Gonçalves, T. ., & Chávez Hernani, M. de los Ángeles. (2025). REFORMA EDUCATIVA DE LA ENSEÑANZA SECUNDARIA EN BRASIL: UN PROYECTO GLOBAL EMPRESARIAL : THE GLOBAL BUSINESS PROJECT. Journal of Supranational Policies of Education (JOSPOE), (21), 66–84. https://doi.org/10.15366/jospoe2025.21.004

Resumen

El objetivo general de este texto es analizar la reforma de la enseñanza secundaria instituida por la Ley nº 13.415/2017 que altera la oferta de la tercera etapa de la Educación Básica brasileña. El análisis realizado busca situar los cambios producidos en el currículo a través de la institucionalización de la reforma de la educación secundaria y la Base Curricular Común Nacional (Bncc) en su contexto global y local, relacionándolas a la injerencia de organismos multilaterales, especialmente la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE). El estudio es resultado de una investigación iniciada en 2019 en la que investigamos la implementación de la Ley nº 13.415/2017 en la red estatal de Espírito Santo/Brasil. Aquí traemos un análisis general de los documentos nacionales junto con los documentos de la OCDE. La investigación se inserta en el campo de la política educativa, adoptando la perspectiva epistemológica del pluralismo. El argumento central se desarrolla desde el planteamiento de que la reforma de la educación secundaria cambia el currículo escolar inspirada en las recomendaciones de la OCDE y con injerencia directa de fundaciones y organismos nacionales, introduciendo la diversificación del currículo y la diferenciación de establecimientos educativos. Al hacerlo, refuerza una ilusoria libertad de elección de los estudiantes y, sobre todo, establece la competencia como conducta educativa, siendo el mérito el resultado de la diferenciación que definirá el lugar de cada persona en la sociedad.

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