OS CURRICULOS DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS E A INFLUÊNCIA DA GLOBALIZAÇÃO: O CASO DE CABO VERDE: O CASO DE CABO VERDE
Palabras clave:
Políticas educativas, Reformas, globalização, internacionalização currícularResumen
Este artigo, de natureza reflexiva e crítica, analisa como as reformas educativas nos países
subdesenvolvidos se inserem no quadro da crise estrutural do sistema capitalista neocolonial,
acarretando consequências para os mais diversos campos, seja o económico, o político, o cultural e
o social, marcadas por processos de globalização. Procura, ainda, compreender como essas
consequências originam dependências, não apenas nestes campos, mas também nos planos
educacional e curricular. Argumentamos que as políticas curriculares desses países, além de não
estarem adaptadas às realidades nacionais, refletem uma estrutura fortemente influenciada pela antiga
potência colonial. Baseiam-se na convergência de interesses políticos e económicos manifestados
pelas políticas de quase-mercados instaladas nesses países e influenciadas por uma agenda global. A
imposição tanto de padrões curriculares standardizados e uniformes quanto de normas nacionais de
políticas está fortemente associada ao controle curricular, na lógica dos resultados e da accountability
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